quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Ai que doooooooooooooorrrrrrrrrrrr.............


Hoje, como diz Werther, queria fazer parte da natureza.
Não como agora, um ser integrante dela, mas um ser integrado à ela.
Queria poder me misturar, como a água dos rios fazem ao chegar ao mar.
Sofrer metamorfoses profundas, como a lagarta que vira uma bela borboleta.
Queria que a dor passasse, que se atirasse de um precipício, quem sabe assim ela morreria.
Agora estou aqui, com meu vale inundado de angustia e água.
Submesa na minha covardia, carente de saber o que fazer, querendo não mais me machucar.
Será que pra isso vou ter que destroçar meu coração?
Será que ele teria a capacidade de refazer-se?
O poder da regeneração?
O meu corpo clama pelo meu amor, mas minha cabeça quer criar uma barreira para não haver mais mágoas nem dissabor.
Mas o que faço com o resto?
O resto que é quase tudo!
Resquícios dotados dos mais belos sentimentos e das mais insignes desventuras!




2 comentários:

Fabiana Amaral disse...

Tem de ter sabedoria nessas horas e já passei por isso. Mtas vezes.
Não se pode afobar. Não se pode fingir estar bem e voltar a se relacionar como se nada tivesse acontecido. Se fizer isso a ferida não fecha. Ela só fica com aquela pelicula protetora e qdo bater de novo vai machucar mais profundo....e vai doer bem mais.. e talvez vc fiquei com sentimentos ruins e n queira viver mais nada disso.
Isso é um risco.
O tempo cura, não cura?
Ele tem me curado.
Não se deixa de amar, é verdade, mas se deixa de sofrer. É uma nova etapa.
Lute contra o seu corpo. Ela tá pedindo arrego, mas sua alma clama por liberdade. Uma liberdade doce. Um relacionar liberto.
Satisfazer so o corpo vai te fazer sofrer depois.
Pense... reflita e seja forte.
E qdo for chorar, corra para meus braços.

Anônimo disse...

Intansamente poético... sentimentos aflorados em versos
que vem a restituir a gloria da poesia verdadeira.

Parabéns!Conquistaste um admirador devotado de sua obra!

Beijos