segunda-feira, 31 de março de 2008




Daqui, de dentro de mim

eu me vejo.

Como quem canta

uma canção no escuro.

Como quem sonha sonhos vãos

alimentados por forças sombrias,

ocultas,

que bailam

e cantam.

Canções ao vento.

Sinos.

Flautas.

E ainda assim eu sonho,

os mesmos sonhos

se vão com o tempo.

O tempo que está aqui.

Agora...

...não mais!







domingo, 9 de março de 2008

pingos frescos
tocam o rosto
afogueado.
um calor intenso
parece exalar da entranhas da terra.
ah! chuvas de verão...
trazem consigo novas forças,
quem sabe
até
nostalgia.

borburinho
de água correndo
de água pingando
de água lavando
alma
de quem passa
de quem olha
de quem cheira
de quem crê.