"Muitos temem as horas que passam tiquetaqueando nos relógios... Ah! para mim tanto fazem as horas contadas. O que importa mesmo são as horas vividas!"
sábado, 25 de dezembro de 2010
Achei que fosse útil, que o que me disseram tinha sido sincero
Que "meias verdades" eram apenas força de expressão
Achei que falar ajudaria... que sempre ter razão seria o máximo.
Depois deparei-me com o vazio... descobri que gosto mesmo é da presença, e que nos ultimos tempos ela era que me faltava...
Acho, agora, que ela é o que mais busco... insistentemente... ansiosamete... para que seja doce, tranquila... um eterno, enquanto dure, estado de presença.
domingo, 7 de novembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Eu respiro tentando encher os pulmões, pensando ser capaz de inspirar todo o ar do mundo. Da minha janela, escuto o murmurar do vento e me pergunto de quê será que ele tanto reclama. Talvez dos obstáculos de concreto, cada vez mais altos que precisa desviar pra chegar ao seu destino, ou seria apenas o lamentável resmungo de um velho ranzinza, que, cansado de tanto ventar por aí, descobriu que gostava mesmo era de ficar... só mais um pouquinho... para despentear os cabelos, levantar as saias das moças, balançar as folhas dos jasmineiros da praça e desequilibrar as andorinhas em pleno vôo! Pobre e velho vento, sua maior tristeza nessa vida é ter que partir...
sábado, 18 de setembro de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
segunda-feira, 31 de maio de 2010
domingo, 7 de março de 2010
Com seu vestido de tule,
pernas à mostra,
peito arfante,
a moça descalça anda de mansinho,
olhar inquietante,
cheiro de jasmim...
Costas nuas,
cabelo livre ao vento,
ombros finos, de fina estrutura,
esguia...
E quem pensa que a ela basta o amor, engana-se...
o amor, às vezes, não é suficiente
Ela me olha, fita-me...
sem dizer nada,
sequer uma palavra,
e o seu silêncio diz mais do que poderiam dez mil palavras...
Seus segredos evidentes me cortam como lâminas afiadas,
rasgam-me a alma e despem-me de minhas convicções...
seus dedos finos revelam uma firmeza impávida, enquanto desenham na areia algo que não pude decifrar...
Algo que está gravado nela como marca de ferro em brasa...
Que arranca-lhe gotas do incandescente líquido vital...
e essa marca nunca se apagará... nem se lavada com toda a água do mar...
E sua firmeza e doçura confundem-se na inebriante dança do vento em seu vestido branco de tule...
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Lua cheia...
Barulho das ondas...
Cheiro de maresia...
Areia morna...
Beijos profundos...
Laços profundos...
Gotas de chuva...
Gotas de amor...
Pêlo, pele, suspiro, prazer...
Loucura... desejo absurdo...
Cheiro, calor, doçura, amplexo...arrepio...
Parecia não haver mais nada ao redor...
Só o brilho da lua refletindo no mar, e dentro de mim
"Não quero que acabe"
Surgem os primeiros raios de Sol...
"Por que está amanhecendo? Peço o contrário, ver o Sol se pôr..."
O Sol nasce...o primeiro Sol...para celebrar...
Enfim, começa o novo ano...
...mas, o gosto ainda perdura...
...gosto infinito de "queromais".