domingo, 29 de julho de 2012

Como não amar?

Sempre achei que um homem só iria saber me fazer feliz se soubesse me fazer rir, sempre achei importante conversar sobre tudo, ter opinião para dar e argumentos para debater, afinal há uma máxima que diz que “inteligência é afrodisíaca”, e é mesmo. Ser carinhoso era outro atributo extremamente essencial numa relação, por isso, este era um fator que estava enumerado junto com os primeiros da lista, gostar de mim do jeito que sou, sem esse papo de “me aceite como sou”, mas sim além de como sou, nunca tive o famoso complexo de Gabriela:
“eu nasci assim, vou ser sempre assim”, não, o aceitar “apesar de” faz parte do senso de auto-avaliação, me ajuda na busca do meu melhor, do querer ser melhor, por nós dois. E quando percebemos coisas assim acontecem em nossa vida, nos damos conta de que amor de verdade existe, podem acreditar, encontrei quem me faça rir das bobagens do dia, quem me escuta, a quem eu escuto, quem me ama apesar de como sou, encontrei alguém em que eu posso deitar no peito sem medo de mostrar minhas fragilidades, alguém que me acha linda e sexy mesmo com aquela camisolinha surrada, mas tão confortável, e com quem eu quero acordar todos os dias da vida. Encontrei uma pessoa que esquenta meus pezinhos nas noites frias, que esquenta meu corpo nas quentes, que me aquece a alma e me faz estremecer num simples olhar. Encontrei a quem amar as manias, os gestos, os sorrisos, os pezinhos que balançam até dormir, o abraço apertado no meio da noite, o bom dia ao amanhecer. A quem amar a barba por fazer, a disposição, o desprendimento, o furinho na bochecha, a vontade de querer ser sempre melhor, os olhinhos caídos, a honestidade de sentimentos, as mãos grandes ao meu redor, a sinceridade extrema! Como não amar as coisas mais simples da vida como assistir filmes aos domingos comendo pipoca ou bolinho de chuva ou tomar sorvete até o cérebro congelar? Como não me sentir linda quando ele olha pra mim e me diz: “linda”? Como não sentir doçura quando me chama de “pequena”? Como não estar certa de que tudo isso é o que chamam de AMOR? Como não querer que isso dure a vida inteira? Como não amar? Que essa leveza faça parte do meu dia durante todos os dias que me restam na vida!