segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

às vezes tenho medo do escuro,
de olhar e não enchergar a claridade,
de me sentir sozinha e desamparada,
de sofrer e não ser consolada.
medo de perder e não poder mais recuperar,
não sei o que nem porque.
apenas o teu riso me conforta,
saber que o medo não é real
que você está aqui
e isso sim é a minha realidade.
meus anseios se multiplicam
minha sabedoria nem tanto
isto não é um poema
o que é isso então?
é só o meu coração
que nem precisa fazer sentido
só precisa calar,
afinal sua função é ser servo
dos sentimentos,
sejam eles de que natureza forem.



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